Maxiluandas: memória política, escravidão perpétua, liberdade, parentesco

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Este livro nasceu de uma conversa entre nós, dois amigos historiadores inquietos com histórias sobre sociedades africanas e sobre escravidão na época moderna. Escravidão perpétua por traição, imputada aos muxiluandas (moradores da Ilha de Luanda), instigou-nos intelectualmente, mas não só: também as várias formas de atuação política do grupo, quer pelo confronto, pela negociação ou pela leniência. Ao estudá-los, com eles aprendemos uma lição de humanidade na adversidade, de transformação de escravos em senhores, de supostos traidores em aliados imprescindíveis, de tidos por submissos a reconhecidamente poderosos. Tudo isso é história da África, de Angola, de Luanda, nos séculos XVII e XVIII, com a qual também soubemos um pouco mais sobre o Atlântico, sobre como os modos de nomear pessoas e coisas têm implicações na vida prática cotidiana, no trabalho, nas afinidades sociais, no parentesco, na memória grupal, na mudança das condições de vida e de status. E tudo isso muito influenciado pelas Yanda, senhoras das águas de Luanda e de Angola (Roberto Guedes e Ariane Carvalho).

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