A propriedade fundiária, desde o início da colonização portuguesa, envolveu relações sociais entre agentes no espaço em configurações historicamente dadas. Este livro trata da história da cidade do Rio de Janeiro, com seus significados e representações para seus moradores ou simplesmente para quem gosta dali. Ser “dono do Rio” relaciona-se à criação do cenário, imagem, cultura e traçados da cidade (e de seu destino) justamente por aqueles que não detiveram a propriedade. Este trabalho procura remontar às origens desse desencontro. Tal temática é apreciada em seis textos que reconstituem o processo de acumulação dos patrimônios territoriais.