No livro, a autora amplia o conhecimento da obra e do quadro de referências deste artista visual que trabalhou para o Serviço do Patrimônio. Cêça Guimaraens amplia o conhecimento da obra e do quadro de referências deste artista visual que trabalhou para o Serviço do Patrimônio – Sphan, para o Porto e para a Prefeitura Municipal da Cidade do Recife entre as décadas de 1930 e 1960. Professor, advogado e colecionador, Benicio Whatley Dias (1914-1976) foi testemunha e personagem de uma época crítica que envolveu reconhecidos literatos, cientistas sociais, artistas plásticos, editores, jornalistas e políticos.
O valor documental do trabalho do fotógrafo incita olhares multifacetados e polissêmicos, levando a urbanista e professora da UFPE Virginia Pitta Pontual a destacar, na Apresentação do livro, “as imagens que constroem uma alegoria sobre o Recife, as quais marcam fortemente os sentidos dos que amam as cidades”.
Ulpiano Toledo Bezerra de Meneses, professor da USP, escreveu no Prefácio que a abrangência local e nacional da obra e das coleções fotográficas de Whatley Dias é reveladora de um contexto cultural “marcado por transformações profundas, tensões e perplexidades vividas pelo Modernismo”.
Cêça Guimaraens, autora, considera que Benicio Whatley Dias criou excepcional arqueologia da estética modernista ao registrar em suas fotografias “os formidáveis embates que o Movimento Moderno travou com as representações do passado arquitetônico e urbanístico”.
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