Lugares de memória: a França no Rio de Janeiro

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R$ 120,00

título: LUGARES DE MEMORIA: A FRANÇA NO RIO DE JANEIRO – 1ªED.(2018)

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Livro passeia pela presença física e cultural da influência francesa na cidade através de ensaio de Rogério Reis e rica coleção garimpada em acervos

São muitos os laços que unem a história e a formação cultural do Rio de Janeiro à França. Além das numerosas edificações ainda ativas em nossa cidade, como o Palácio Capanema, de Le Corbusier, ainda mais significativos são aqueles menos visíveis. Desde as tentativas de colonização no século XVI até a gastronomia contemporânea, passando pela invasão napoleônica de Portugal, em 1807, e pelos impulsos libertários de 1968, os exemplos do intercâmbio com a França são abrangentes e infinitos. Muito do que aconteceu se refletiu aqui.

Este livro se propõe, em 12 capítulos, a levar o leitor por um passeio por alguns destes ícones acima citados. Imagens históricas resgatadas de arquivos, aquarelas centenárias e ensaio fotográfico atual do consagrado Rogério Reis tecem este fio invisível identificando os lugares de memória em nossa cidade, em uma edição inspirada na expressão consagrada pela obra coletiva dirigida por Pierre Nora, intitulada Les lieux de Mémoire, publicada em três volumes entre 1984 e 1992.

Lugares de memória: a França no Rio de Janeiro é a mais nova obra prima do Andrea Jakobsson Estúdio, organizado por Lorelai Kury, com textos de Alda Heizer, André Nogueira, Letícia Pumar, Lorelai Kury e Tânia Bessone. São 336 páginas e cerca de 400 imagens que trazem à tona, entre outras, a história da Ilha de Villegagnon; do Petit Trianon, sede da Exposição Universal de 1922 e que hoje abriga a Academia Brasileira de Letras; dos jardins de Glaziou, na Quinta da Boa Vista; e tantas outras edificações. São apresentados personagens ímpares que fizeram parte da elite carioca, como Louis Pharoux, integrando a história de construção da cidade que se revela aos poucos e sob ângulos pouco explorados. Você sabia que o pórtico que existe dentro do Jardim Botânico era, na verdade, um elemento da fachada da Academia Imperial de Belas Artes, demolida para dar lugar à modernização do Rio de Janeiro?

O livro é complementado por um ensaio de tirar o fôlego, assinado pelo renomado Rogério Reis. Em passeios pelos detalhes dos prédios, jardins e locais que permanecem íntegros, o fotógrafo explora a beleza e realça a memória afetiva que resiste na metrópole. Aquarelas, mapas, fotos e até mesmo detalhes de azulejos retratam um Rio desejado pelos franceses e que apresenta, até hoje, marcas da presença daquele país.

Simplesmente imperdível!

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