Leblon

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Um imenso areal por onde circularam índios Tamoios da aldeia Kariané; que teve em suas montanhas um quilombo onde se tramou a abolição; e no asfalto um generoso anfitrião que abrigou, em seus bares e botequins, intelectuais e artistas do porte de Vinícius de Moraes e Chico Buarque. Estes são alguns dos temas que emergem do livro “Leblon”, organizado por Augusto Ivan de Freitas Pinheiro, ex-secretário de Urbanismo do município do Rio de Janeiro, e Eliane Canedo de Freitas Pinheiro, com ensaio fotográfico de Rogério Reis. O lançamento será nesta segunda-feira, dia 5 de agosto, na Livraria Argumento do Leblon, a partir das 18h, pelo Andrea Jakobsson Estúdio.

Algumas curiosidades em meio a tantas fotos históricas e informações incluem o fato de que ele se originou não a partir de Ipanema, e sim do entroncamento Jardim Botânico/Gávea. E que muito antes do loteamento que marca seu centenário neste ano de 2019, ele já existia como local onde se realizavam atividades econômicas como o beneficiamento da pesca de baleias e produção de cana-de-açúcar, entre outras. Era lá que o francês EmmanoelHippolyte Charles Toussaint Le Blon de Meyrach, ou Carlos Le Blon, ganhava a vida no século XIX, cujo nome depois batizou o bairro dono do metro quadrado mais caro do Brasil.

Dez autores – Ruth de Aquino, Joaquim Ferreira dos Santos, Alba Zaluar, Augusto Ivan de Freitas Pinheiro, Cristiane Titoneli, Eliane Canedo de Freitas Pinheiro, Júlia Dias Carneiro, Lauro Cavalcanti, Lucas Vettorazzo e Miguel Conde – buscam traduzir o charme do Leblon, que faz com que todos ambicionem viver nele. Histórias pessoais e entrevistas com personagens locais permitem um mergulho nesse trecho tão peculiar do Rio de Janeiro. O ensaio fotográfico de Rogério Reis traz as luzes do bairro em suas ruas, montanhas e no arco de praia de areia branca.

As fotos históricas, cuidadosamente pesquisadas, formam um capítulo à parte. Há desde a corrida de automóveis no Circuito da Gávea até o registro de um bairro tomado por dunas e areia, onde era possível fazer uma cavalgada nos anos 1930 com direito a banho de mar para os animais. A construção da Cruzada São Sebastião, o canal do Jardim de Alah ainda sem suas alamedas e o descanso de motorista e cobrador no ponto final da Antero de Quental nos remetem a um delicioso passeio por sua formação ao longo de muitos séculos.

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