A imponência da fachada do prédio da Unidade Centro do Colégio Pedro II (Rio de Janeiro) e as imagens eternizadas em suas paredes internas chamam a atenção, bem como o orgulho de seus alunos e ex-alunos. Neste livro, fruto de pesquisa de Doutorado, o autor analisa as razões que motivaram o governo imperial brasileiro a fundar a instituição em 1837 e acompanha sua trajetória até os primeiros anos da década de 1880. Carlos defende a idéia de que, entre 1837 e o final da década de 1860, o CPII buscou proporcionar aos jovens da elite brasileira, especialmente a fluminense, uma formação secundária distintiva e abrangente, própria àqueles que estavam sendo preparados para ocupar funções no mundo do governo imperial. O autor reflete sobre o ensino secundário oferecido pelo CPII a partir de um rico conjunto de fontes documentais e organiza suas idéias a partir do conceito de cultura escolar. Carlos aborda o papel desempenhado pelos agentes profissionais do Colégio, o perfil e as ocupações posteriores dos alunos, os espaços e as práticas de recompensa e punição, os conhecimentos e saberes desenvolvidos, bem como o investimento sobre o corpo através das lições dos exercícios ginásticos. O texto nos mostra que o Colégio não descreveu uma trajetória linear ao longo do Século XIX.
Imperial Collegio de Pedro II e o Ensino Secundário da Boa Sociedade Brasileira, O
Editora:
R$ 24,00
segmento específico: TURISMO
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