Escolher como foco dessa investigação a transformação urbana, de como um acanhado vilarejo interiorano veio a tornar-se a celebrada “París das Selvas”, cujo símbolo maior foi a construção do magnifico Teatro amazonas, propiciou à autora a profusão de fontes e a multiplicidade de vozes e de registros de memória. É este copioso corpus que lhe permite construir, com uma extraordinária densidade sociológica e afetiva, não uma reconstrução ocasional do passado, mas uma narrativa dotada de muita clareza, elegância e poesia.