Como transmitir a inteligência da estrutura espacial de um projeto para além da sua aparência mal resolvida?
Seremos nós eternamente reféns do consumo puramente visual de referências fotogênicas inabitadas e inertes ao quotidiano frenético de nossas cidades?
A análise apresentada neste guia dedicado ao Rio de Janeiro pretende transcender a aparência externa e superficial à qual habitualmente limitamos nossa percepção e compreensão das arquiteturas aqui reunidas, a fim de mostrar como elas efetivamente se `comportam` em nossas cidades.
Com o título RIO METROPOLITANO: GUIA PARA UMA ARQUITETURA, não somente reivindicamos tal condição para a nossa cidade, como também defendemos uma atitude de projeto que seja consciente da premência de se reconhecer, compreender, valorizar e conceber a arquitetura como algo capaz de tirar proveito dessa condição a fim de potencializá-la.
Este guia distingue-se da simples coleção de referências que consideramos exemplares de tal desempenho.
Sua ambição é de constituir uma espécie de manual para interagir com a realidade construída na qual estamos irremediavelmente inseridos, tornando-nos capazes de projetá-la efetivamente.