A partir da análise do papel do ornamento nos principais períodos da história da arquitetura, Marcos Moraes de Sá procura desmistificar o seu caráter secundário de elemento apenas acessório à composição. “Entender estas questões”, escreve, “pode vir a contribuir, de alguma forma, para uma melhor compreensão de nossa época, ajudando a lançar um novo olhar sobre os caminhos estéticos da atualidade e as opções do homem no seu processo de criação.” Será que estamos condenados a ser eternamente modernos ou devemos cair na areia movediça pós-modernista?, pergunta-se Moraes de Sá.