A primeira parte aborda a relação entre juventude e criminalidade, procurando ultrapassar preconceitos construídos sobre tal segmento etário, além de valorizar o olhar que os próprios jovens têm sobre os fenômenos de que participam. Os artigos são: “As duas faces da juventude no crime: opção ou falta de escolha?”, “‘Mão na cabeça, perdeu malandro’: a visão do tráfico e da polícia pela perspectiva de jovens moradores de favelas em Niterói”, “A visão dos jovens sobre a violência urbana”, “Meninos de rua: uma trajetória muito além das Delegacias de Proteção à Criança e ao Adolescente”, “Adolescentes em conflito com a lei” e “Ambiente sociocultural e transtorno dissocial”.
A segunda parte ocupa-se do avanço da violência urbana ao acesso a direitos no âmbito da justiça criminal, passando pela fiscalização da poluição sonora e a atuação dos órgãos de comunicação na produção e legitimação institucional de verdades. Têm por lócus preferencial a cidade do Rio de Janeiro, nos textos: “Velhos conflitos e uma prática ‘du barulho’: ‘…tô te explicando pra te confundir, tô te confundindo pra te esclarecer…'”, “A crítica da prática e a prática da crítica: sensibilidade jurídica em favelas do Rio de Janeiro”, “A problemática da violência urbana no estado do RJ”, “Um batel de notícias: análise do ‘arrastão’ da Praia do Leblon”, e “A violência doméstica e o sistema de Justiça Criminal”.
