Simultaneamente, “Barbante, ripas e luta” expressa o registro de experiências profissionais e a pesquisa de um dos processos de produção informal da moradia na Região Metropolitana do Rio de Janeiro: as ocupações organizadas de vazios urbanos, em sua maioria áreas públicas, entre o início da década de 1980 e meados dos anos 1990.
Trata-se de uma reflexão sobre o significado desse movimento – que surge a partir da inexistência de programas habitacionais de interesse social –, que, ao longo do tempo, deu origem a “bairros populares”, integrados à cidade “oficial”, ainda que construídos de modo absolutamente informal.
Com o trabalho, os autores pretendem trazer a história não escrita desses “urbanistas” anônimos e daqueles que assumiram, na ausência do Estado, o papel de protagonistas da construção de uma política de habitação social.