Alguém – por acaso, eu mesmo – já definiu a crônica como uma literatura que se escreve com as pernas e, às vezes, em cima da perna, de tão à vontade. Seus personagens não precisam parar para pensar – pensam andando, e nenhuma cidade convida mais isto do que o Rio. Nas asas e pernas dos cronistas, Jane Santucci vai aos anos 20 em Babélica urbe e nos revela a cidade que não precisou esperar aquela década para ser modernista – por que já era moderna desde muito antes.
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